quinta-feira, 20 de junho de 2013

Need for Speed Rivals

Depois que a Criterion assumiu, em 2012, o cargo de desenvolvedora principal da série NFS e lançar o 'remake' de Most Wanted, meio que pareceu que os jogos seguiriam um mesmo padrão daqui por diante, sem transformações bruscas como em The Run ou a série Shift. Aí, em 2013, a EA anuncia um novo estúdio, que iria trabalhar em parceria com a Criterion na formulação do novo NFS, intitulado Need for Speed Rivals.

O que vimos durante a E3 2013 é uma continuação do trabalho da empresa conhecida mundialmente pela série Burnout, mas pelas mãos do Ghost Games, novo estúdio da Eletronic Arts, antigamente conhecido por EA Gothenburb, na Suécia. Dá até para considerar NFS Rivals como o verdadeiro sucessor de Hot Pursuit (2010), tamanha a sua semelhança. E, ao contrário do que esse dois parágrafos possam sugerir ao leitor, não, isso não é uma coisa ruim.

A sensação de estar 'em casa' aparece logo nas primeiras aceleradas. Passada a sua devida reforma, diga-se de passagem, agora com Frostbite 3 como motor gráfico, voltamos às corridas e perseguições em estradas longas e pouco sinuosas. As cidades (pelo menos na demonstração) deram lugar a uma paisagem bastante similar (muito mesmo) ao condado de Seacrest, mas agora denominado condado de Redview. A sensação de que estávamos testando um Hot Pursuit 2 era forte.

O Easy Drive continua ativo em Rivals, mas não podia ser utilizado na demonstração. Os menus em cascata lançados com Most Wanted deixavam tudo mais dinâmico e tudo era feito em tempo real. Aqui, a mesma coisa (pelo que parece), mas não era o foco da demonstração. O que vai pegar mesmo daqui por diante é o AllDrive.

AllDrive é o novo e arriscado modelo de corridas criado pelo o Ghost Games. Aqui, a barreira entre os modos single player e multiplayer tendem a se romper para criar uma experiência única a cada disputa e para cada jogador. Tudo acontece em tempo real, e, ao entrar em uma corrida X, das espalhadas pelo enorme mapa do jogo, é possível que outro jogador entre instantaneamente na partida (se alcançar a linha de partida a tempo) e assumir o controle de algum dos carros controlados pela inteligência artificial.

E o mesmo vale para os carros de polícia que vão lhe perseguir durante o trajeto. Experimentando o outro lado da dupla campanha de Rivals, é possível assumir o papel de policial também a qualquer momento e perseguir os demais corredores. Para isso, basta apertar o L1 no controle e acionar as sirenes que a perseguição começa (só é preciso estar no limite de espaço requisitado).

A pontuação parece funcionar mais ou menos como as antigas disputas de drift em NFS. Você vai acumulando multipliers, fazendo a sua pontuação atingir níveis astronômicos, mas só será debitada na sua experiência se alcançar uma garagem para estacionar antes de ser pego pela polícia. Caso isso aconteça, ou você seja arremessado para fora da pista com um takedown adversário, os pontos passam automaticamente para a pessoa que conseguir a proeza. Será uma dura e constante competição.

Personalizações também vão entrar no pacote de Rivals, pelo menos as visuais. Novas pinturas, skins, rodas, todo o visual do seu automóvel poderá ser personalizado. Nada foi dito de como será o tuning das peças que interferem na performance do seu veículo, mas acho que dá para esperar algo mais ou menos parecido com o que foi visto em Most Wanted, para o bem ou para o mal.

Não que NFS Rivals tenha decepcionado em sua demonstração, mas é difícil deixar de lado aquela vontade de ver uma nova versão da série Underground em algum momento da sua nova história. Porém, temos o AllDrive, um recurso bastante interessante e que vai proporcionar uma nova forma de enxergarmos o multiplayer de um game. E é sempre bom lembrar que o Ghost Games garantiu que será possível jogar o bom e velho offline também.

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